Sunday, November 14, 2010

O palhaço...




Não existem palavras que possam expressar o que sinto.
Tudo o que vivo reduzido às cinzas dos dias,
passados de um momento para o outro,
onde tudo o que se reflecte é a ausência de uma presença,
outrora doce,
hoje pitada uma nova realidade,
que mói e corrói.
Pendente de uma ligação que se nega.
Não deixou de todo por isso de ser menos real.
É algo que nasce dos restos de um sonho desfeito.
Dizia perfeito.
Hoje em dia uma proeza que se diga... feito.

O Nick pergunta, eu respondo...
Não.
Efectivamente o tempo deu-te razão.

Tudo isso hoje nada importa.
Imagem de um passado.

Por outro lado, as hipocrisias repetem-se em catadupa.
Não por parte de quem a história rezou,
mas por certo de quem a rodeia.
O dizer mal... sempre.

Eu não faço melhor... mas bem tento... sem grande sucesso aparente.
Sucesso sem dúvida tenho eu no meu próximo passo.
Vou dormir, pois as pálpebras, já ninguém as segura.
Fecha a cortina, fecha o espectáculo.
O palhaço foi dormir... já não aguenta mais.
Foi bom enquanto durou...

Ou não...

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