Tuesday, October 24, 2006

Caminho

Á procura de fugir daquilo que não sabes
Aquilo que não compreendes
alimentado pelo ritmo de uma música
que canta a tua culpa desprovida de intenção.
Tu melhor que ninguém sentes-a
a crescer dentro de ti,
e corres e procuras fugir, fugir e fugir.
E quanto mais corres mais ela te persegue
Mais perto está ela de ti...
Sentes o seu toque, arrepiaste, mas não paras,
Continuas a correr, a correr, a correr,
sem veres o fim do caminho que te leva
ao fundo da escuridão,
que te oprime, oprime, oprime e te sufocas.
Queres respirar e não consegues.
Tudo te pesa, tudo te oprime, tudo te sufoca.
Despes toda a roupa que o teu corpo virgem suporta
mas o sentimento apenas continua a crescer.
E corres, e foges, e corres,
e não consegues te despir do sentimento...
Até que sem forças... cais... e és apanhado...
entre á tua própria culpa, não tens por onde fugir.
És obrigado a olhá-la nos olhos.
És obrigado a olhá-la nos olhos.
És obrigado a olhá-la nos olhos.
O que fazes? O que fazes?
Aceita... Responsabiliza-te... Aprende...
E segue o teu caminho...