Friday, August 12, 2005

Interrogações entre tempos inquestionáveis...

Aliás, questionar o inquestionável... se bem que se torna difícil, ou mesmo... impossível defenir o que realmente é inquestionável. A questão de questionar não é o essêncial. Torna-se alvo de observação mesmo é a resposta à questão. Nem sempre a resposta é clara... Corrigo.... Poucas vezes o é. A lógica não é condição obrigatória. Costuma ser algo recomendado, mas o correr ao sabor da corrente também a agradável. "Problema" é... quando a corrente é bloqueada... pelo menos aparentemente. Ou no fundo talvez não seja nada mais do que.... um ponto de passagem para uma mais alta compreensão daquilo que somos e para onde queremos ir. Por vezes simplesmente andamos num rodopio. Outras apenas aos esses. Outras simplesmente a navegar... à deriva... sem se compreender para onde a corrente nos leva.... ou a permitimos que nos leve. O agradecimeto é sempre algo importante no processo da passagem dos segundos que se atropelam uns a seguir aos outros. Pára, escuta e olha. Pára, escuta e olha. Pára... escuta... e olha. Podes não ver, podes não escutar e muito menos parar porque acreditas ou tal não faz sentido quando o mesmo é algo tão relativo. Relativo ao momento que se vive... ou não... ou... simplesmente se deixa passar por entre os dedos, como quem procura segurar a água com os seus dedos. A tristeza até pode descer, ela existe mas não há espaço para a mesma. Não é com essas cores que o destino é pintado. Poderia ter escolhido outro tom, cor para as palavras, mas tal seria encher as mesmas de vazio. Pois... É isso mesmo, passando entre encruzilhadas que se cruzam e enrolam entre papéis que são dobrados por ondas de vento que transformam os toques de folhas de árvores em... pintas. Doces que rimam com... Silêncio!