Monday, August 30, 2010

Noite...

A noite persegue-me...
sem eu bem entender o porquê.
Ela persegue-me.

Não sei bem que mal lhe fiz.
Aqui... a besta alada que voa baixinho,
não é dotado desse dom a que os humanos chamam de.... sensibilidade.

E ela persegue-me... a noite.
A noite que tanto tento fugir dela...
vive em mim.

És uma porca vadia noite.
Não me deixas viver o dia
e consomes-me...

Quase me fazes virar vampiro
que derrete ao toque do raio solar.
Noite... deixa-me ir...

Ò noite que abraças os amantes
e dás biqueiros no cú dos não amados
de que essência és feita?

Pára de me perseguir noite,
senão... senão...
não haverá nada a fazer.

A escuridão vive.
A luz morre.
E isso não podemos permitir.

Noite... eu amo-te...
Mas ao dia também.
Amo o Sol e a Lua.

Um não pode viver sem o outro,
Por isso deixa-me ir...
para que a criança que morre possa também sorrir.

Manta de Retalhos

Se por ventura um dia vestisses a minha pele
será que suportarias?

Se no frio da noite procurasses a luz
e tudo o que visses fossem paredes vazias
sem mais do que a marca da tua mão a escorrer pela mesma,
o que... farias tu?

O pêndulo do relógio continua a bater
ao ritmos das fatídicas batidas
que batem, batem e batem,
ressoam na minha mente
que a mim mesmo mente,
permanentemente,
incessantemente...
seca e silenciosa...
como tu...

O que é feito do teu beijo?
E que bocas percorrem os teus lábios
que não tocam os meus
que vivem nos teus?
Por onde andas?

Quem és tu e o que queres de mim?
Não te chega tudo o que não obtiveste deste navio fantasma
feito de carne e osso
que navega por entre tormentas
procurando o tesouro algures perdido
que por certo nem sequer alguma vez existiu?

Sou como uma manta de retalhos,
tal e qual como este texto o é,
sabor a Oceano que grita por mim,
invoca a minha presença.

Eu sou o mar,
as correntes os meus braços,
as ondas os meus lábios.
Com os mesmos te beijo,
te abraço,
te protejo.

E a mim?
Quem o faz?

Patética e Ridícula auto-comiseração...

Hora de mudar o texto.

Bem, tenho de ir pagar o gaz.

A vida lá fora não espera por mim.

Saturday, August 28, 2010

Vento

Estranhamente o vento sopra com uma intensidade que é coisa rara para aquelas bandas.
Abro os meus braços e as minhas mãos como uma extensão natural dos mesmos.
Abraço-o em jeito de reconhecimento pela dávida momentaneamente concedida.
Um pouco estranho todo o cenário.

Apetece-me então escrever e não tenho papel.
Tenho a minha mente desenhada de sentimentos a tinta da china.
O bloqueio mental, talvez mesmo o moral marca igualmente a sua presença.

Não é por certo que os pressupostos inexistentes se façam presentes
por entre os pensamentos ausentes
do que seria ou não naquele momento em que...
por entre sombras te vi e sorri na esperança de que...
se convertem-se em tudo aquilo que um dia sonhei.

Mas a penumbra permanece
e perdura.
Tal e qual como tu
quando desapareceste.

Serias tu o vento?


Thursday, August 26, 2010

Feliz

Pensei em um dia ser feliz...
Questionei então do que necessitava eu para tal tarefa.
Os teus lábios não mais estão juntos aos meus.
Andam por certo perdidos em outras faces
com menos ou nenhuns pelos que a minha.

Pendurado o pêndulo que anda de um lado para o outro
Como quem questiona "direita ou esquerda"
Prossegue a escrita, a musica, a eleição da melhor erecção
e consequente masturbação causada pela tua ausência
sem nunca sequer realmente o ser.

Tentei apagar a luz que permanecia acesa.
Peguei na marreta e esmaguei-a,
tal e qual uma besta faz,
sem olhar, nem parar para pensar.
Esmaguei-a e ela continuava inteira.

Vá-se lá perceber vida esta
que anda de galho em galho
gozando com tudo o que passa lá embaixo
no riacho onde a água passa.

Pensei em ser feliz,
mas ainda não tinha compreendido como o fazer,
para onde me dirigir,
quem procurar,
ou onde me perder.

Penso e sinto-me feliz.
Coloco um sorriso na tua doce face,
apenas porque me rio compulsivamente
sem ser capaz de parar.

Parar para voltar a começar.
Ser feliz como nunca fui,
ser feliz onde se arranja uma qualquer idiota teoria vazia de sentido.
Não sei onde estás...
Eu... estou... feliz.
Feliz por ser quem e como sou,
por muito que me odeie.
Sinto a tua falta mas sou feliz.

É verdade.

O futuro que me espera não pode ser menos do que brilhante.
Pois eu... sou o Sol.

Tuesday, August 24, 2010

Um dia vou-me encontrar.....

É por vezes nas coisas mais pequenas onde encontramos aquilo que nos distingue dos demais.

É... uma voz que fala mais alto por entre as paredes que nos encerram,
Os muros que se elevam e nos separam não reflectem a natureza da nossa relação,
entre eu, tu e o infinito,
nada nos toca,
nada faz sentido,
nada há para dizer,
pois a voz grita com toda a força o seu silêncio,
encerra-se em si sem olhar para os demais.

És como algo que se manifestou num sol, virou sombra, agora inexistente.

É certo que com o tempo tudo perece, nada parece e a ilusão é reinante.

É... algo mais, muito maior que o ser que um o foi e hoje simplesmente
é algo.... diferente.

É um pedir desculpa sem nunca nada ter dito ou feito
E respira.

Segue...

Segue...

Segue...

Persegue porque teme encapuçado, simplesmente foge...

Foge da dor que assola e perdura sem nunca sequer ter vivido.

Enfim.... como dizem por aí... perdido por 1 perdido por 1000...

E eu? Quem sou?

Alguém... Ninguém...

Sou apenas mais um...

Pelo menos respiro,
penso no vento que me toca e...

perdi-me....

de mim mesmo.

Monday, August 23, 2010

Palavras para quê?

Quis desligar a luz que liga o mundo.
Quis que um dia a noite perdurasse o dia inteiro,
A chuva continuasse a cair
mas as lágrimas não.
Respirar livremente sem amarras que me prendessem.
Viver a vida com todo o querer sem medo de morrer,
pois morrer todos os dias se morre um pouco mais
cada vez que se inspira mais uma golfada de vida.
Perante as circunstâncias que se apresentam
não resta alternativa do que dar um passo em frente
rumo ao abismo que se ergue à tua frente
à minha frente,
a nosso lado.

Quero mais que todo o mundo se foda
pois dentro da minha redoma nada me toca
nada me faz mal
nada me afecta.

É este o ritmo que marcas as nossas passadas...
... erráticas desconexas
cheias de um vão qualquer sentido paradoxal
que em nada se compreende.
Tal e qual as palavras que eu escrevo,
procurando traduzir os sentimentos que me invadem
e respiram em meu corpo.

Apetece-me cuspir,
mas a minha garganta segue seca
daquilo que não pensei, vivi, senti ou vi.
Estás aí, eu aqui.
Poderia ser noutro lado qualquer.
Não importa, mas também não sei o que realmente importa.
Porta ante porta e jaz morta aquele viver que outrora foi marca de uma época dourada.

Pede. Mede. Fede... e continua a debitar palavras sem sentido
Rimas e palavras ocas e fúteis,
como eu... não como tu.
Sorri e vira a página sem olhar para trás.
A dor... essa puta mutilante, lancinante, fulminante fica lá atrás...
Tal como tu ficaste.

Vemos-nos mais tarde.
Ainda há muito para dizer.
Mas o escrever... cessou.
Fica a música que abraça e beija todos os poros do meu corpo
cheio de um sentimento que se silencia.

Perdão.

Palavras para quê?

Saturday, August 21, 2010

Futuro

Sabes o que te vou dizer?
Sabes o que penso?
Sabes o que me apetece?
Sabes com quem me apetece estar?
Viver, vibrar, sentir
perder sem temer o depois...
Por entre novos sítios, caras, vozes e ocasionais visões grotescas
forma-se uma nova ideia que emerge de uma amalgama de carne e ossos.
Nova.... pffff.....
O sobrevalorizar, sempre...
Passo ante passo atrás de passo
ao ritmo do som bamboleante que marca a passada.
Tac! Tac! Tac!
Não sei para onde rumo.
Como se isso importasse...
O importante é o caminho,
a forma que teima em não descolar do mesmo eterno formato.
Vira e revira, torna e volta a dar... por vezes... à costa.
Desde o início dos tempos que o animal não deixa de estar presente
por muito que se o renegue.
É a imagem dos tempos, fruto do que o povo quer.
Não é por acaso que surgem ditados na base do
"boa cama fazes, boa cama te deitas".
Mas isso, pouco ou nada importa.
O importante é viver a vida,
de uma forma ou de outra sem se saber o resultado final.
E se o soubesses?
Farias de outra forma?

Thursday, August 19, 2010

Never forget....

Lição nº1 - Evitar a todo o custo colocar natas estragadas na elaboração de uma carbonara. Uma excelente dica para evitar tal evento é... olhar-se para o prazo de validade que vem no pacote. Com este simples acto evita-se ter que se confeccionar novamente o prato, bem como o odor de natas podres, com um travo quase a gorgonzolla.

Lição nº2 - Regar devidamente as gargantas bem como colocar uma boa banda sonora a acompanhar o jantar. Tais pequenos gestos auxiliam delicadamente a elaborar um bom pano de fundo para um animado repasto com o choque geracional pairando sobre a mesa.

Lição nº3 - Cafézito e Porto para aconchegar o estômago após enchimento do pandulho. É importante de modo a confortar o bem estar da noite que se espera longa.

Lição nº4 - Há males que vêem por bem. Duas carbonaras elaboradas, uma para o lixo, outra devidamente triturada e ingerida. A vantagem de se cozinhar dois pratos é fazer com que se chegue com um certo atraso estratégico, 5 minutos depois do House... AH... como os groupies ficaram contentes por tal facto.

Lição nº5 - Bom som num bar pode ser como dar pérolas a porcos. Basta olhar em redor e constatar tal cruel facto. A música no ar merecia uma honra bem melhor que um tratamento equivalente a música de elevador.

Lição nº6 - Expect the Unexpected... Ora bem... Como poderei eu colocar a coisa... Digamos que num espaço tão pequeno torna-se complicado evitar que gays nos tirem medidas de alto abaixo, pintado de um ritmo de música pop ou alternativa com toque igualmente popianos devidamente bombeados para a pista pelo DJ Maravilha. Na pista, entre bêbados que dançavam imóveis à excepção dos seus joelhos, assistia-se a autenticas orgias no meio da mesma. Só não pode ser considerado atentado ao pudor, porque não sabendo bem como, as peças de roupa teimavam em não descolar do corpo. Acho que o coração de muita gente ali presente não aguentaria uma visão da mulher do imperador Ming e seu respectivo bigode em trajes inexistente. Não fosse o assédio e a visão dantesca o suficiente, a dançarina burlesca que num acto de perícia única executava a dança da galinha em plena pista de baile, passou a noite a procura arrastar a asa a tudo o que era homem e se movia. Pobres rapazes do outro lado do Oceano que apenas diziam "I love Lisbon" foram as vítimas mais premiadas pela mesma no final da noite. Nem mesmo o pequeno almoço em pleno Cais do Sodré foi suficiente por muita qualidade que tivesse tanto o pitéu como a companhia. Yours truly não conseguiu passar incólume às garras da dotada dançarina. Esta criatura foi premiada com um dizer sábio e meio indecifrável ao início. "Never forget". Sem dúvida que quase imediatamente me apercebi do quão visionárias eram tais palavras. "Never forget". Bem tentei mas a vivência de tal papel acaba por ser tudo menos alguma vez esquecível...Oh pesadelo... ide ide, desamparai-me a loja.... mas a imagem já não sai.

O facto é que parecia 6ª ou Sábado mas na realidade era apenas 3ªfeira.

Amanhã há mais...

Wednesday, August 11, 2010

Por momentos...

Penso nas coisas que fiz
disse
ouvi
senti
vivi
pensei
cortei
penetrei
e apenas por fim
te...
encontrei

Monday, August 09, 2010

Estilhaço

Quis ser mais do que os demais.
Quis tudo para mim...
Bem como para todos os planetas que giram em meu redor
numa dança meio sincronizada com a batida universal
que teima em bater, bater e bater
e bate sem se ver.
É certo que por momentos me quis perder...
E perdi...
Não entendi...
Vivi... ou pelo menos tentei...
em tudo o que lutei...

Não sei que trará o dia de amanhã,
tão pouco o de hoje,
e os segundos invadem violentamente os segundos seguintes,
de modo a na próxima volta serem reclamados com a mesma força
que de tão avassaladora que é nem se reconhece um estilhaço
daquilo que a vazia imagem que foi um homem
cheio de ideais que não servem para mais do que serem postos em causa.

A sombra acaba por não ser mais do que uma projecção da verdadeira essência
perdida por entre os raios fulminantes de sol que se abatem por terra
sem objectivo algum.
Tudo estéril.

Respirares perdidos...
Olhos penetrantes...
abismo que se cava...
e tudo... para quê?

Fugir...



Vento frio esse que me toca e me abraça.
Estranha leveza que te eleva
por entre correntes que puxam
e te levam
nos mais diversos sentidos.
Vividos, é verdade que só mesmo às vezes.

A hegemonia constantemente latente
pendente de uma mão que se aproxima
por passos que não se vêm caminhar,
percorrer, ver e vencer,
sem nunca convencer.

Pedes permissão para dar o próximo passo,
como se de um segredo se tratasse,
pintasse de sorrisos facilmente convertidos
em sons de completa euforia,
vazia à espera da próxima enchente.

Por outras vias podes chegar onde nunca viste/tiveste/vieste
Sem ter traçado o fio que marcou o novo remorso
de não ter apostado o que deveria...
fugiu, sem pisar e muito menos arriscar.

É assim a vida, a fugir...
Tão poucas vezes dos outros.
Porém, são tantas as que fugimos de nós mesmos...



Saturday, August 07, 2010

Grande

Um dia eu fui grande...
deixei-me levar por todas essas imagens e ideias do que é ser grande.
Criei o meu próprio mundo crendo que poderia ser como ele.
Vivi sob as suas pseudo-regras delineadas ao interesse de cada um.
Tudo fiz para me integrar e respeitar os seus fieis princípios.
De que me valeu?

Vesti um fato
e fui até ordenado,
alinhado nas fileiras dessas gentes
que se nomeiam como.... adultos.

Perguntei-me a mim mesmo inclusive se fazia sentido eu ter crescido,
vivido por entre eles, bem como ainda actualmente vivo
e a resposta que saiu foi dúbia
para não dizer, vazia mesmo.

Era assim que se passavam os dias,
por entre escombros de pessoas que se fazia passar por ordenadas,
muito alinhadas mesmo...
Uma concha vazia.

Um dia eu fui grande...
Não por escolha.
Por imposição.
Digno de um lugar na carreira dos cinzos,
mas eu sou cor...
por muito negro que viva dentro de mim.

Eu... quero brincar...
ser livre.... ser feliz...
Não quero mais ser grande,
mas também não quero ser dependente
E ser grande é ser independente,
pequeno é dependente.
Afinal, em que pé é que ficamos?

Só que um dia.... eu... fui grande...
hoje... sou apenas algo indefinido,
incolor e sem sabor.
Sou uma sombra do que eu sou,
Um rosto no meio da multidão
com a bela distinção
de ser que é capaz de praticar... mutilação.

Só sei que vi os teus olhos...
E eles não mentem.
Eu... também não.

Friday, August 06, 2010

Insanidade...

Quis-te matar...
Por momentos apenas.
Deixar de afalfar a imagem amarga que deixaste gravada na minha mente.
Prudente...
No entanto incoerente com tudo o que tinha sido vivido até então.
Sem perdão, o vão som do vazio que remói e marca a dor da ilusão.
Perdão.

Soube interpretar por momentos aquilo que o calor não me dizia,
os meus braços não mais abraçavam
mas os pulmões continuavam a respirar
como se para isso precisassem... para... viver.

Mas viver também é perder.
Perder aquilo que nunca se teve sob pena de se render a uma verdade mais divina.
Ímpia talvez, quando se joga borda fora e aborda de novo o assunto,
junto do defunto que ora pela hora da nova badalada.

Abalada pela voz que afalfa a debandada de pensamentos que se juntam à porta,
como quem pergunta: "quem espera por mim?".
De lá de dentro, o silêncio.
O Silêncio da voz que não se ouve.

"Perdoe-me excelência se bati com muita força.
Não era para fazer mal.
Era apenas para assustar"
E tanto que o quis que o conseguiu.
Não antes sem se deixar levar pela loucura
que apenas um momento de insanidade temporania permite,
nada que evite o fim que ninguém viu chegar.
Tinha tudo uma lágrima no canto do olho.

Que conveniente...

Mas... sorri...
ninguém o fará por ti...

Thursday, August 05, 2010

O vento levou e assim o diz

As pálpebras arrastam-se olhos abaixo
embora a vontade lute contra.
Tento não adormecer no pânico do que possa perder.
Viver certamente na sombra de um passado recente
ausente e dificilmente presente
por entre gestos de boa vontade
levados pelo vento que se afasta
do ser doente, jamais temente.
Aos poucos e poucos cada vez mais pesam,
E eu sem grandes esperança de terminar.
Era apenas mais um sonho,
um momento fugaz que tudo levou.
E eu que não me lembra-se de ti?
És feliz, já o vento o diz.

Tuesday, August 03, 2010

A questão que se coloca

A questão que se coloca
em nada tem a ver com a mão
que toca
e não responde.

A questão que se coloca,
vive por entre a porta entreaberta
que te aperta
por não saber viver.
Mas pode-te sempre responder
sem nunca te o dizer
o que quer fazer... perder.

A questão que se coloca,
vai bem além da visão,
vai bem para lá do alcance dos canhões
que se voltam para dentro
em ritmo de pânico desenfreado
numa coxa que não consegue fugir,
gela,
salta da tela
mas é bela,
tu dizes.

A questão que se coloca é pertinente.
Nem sempre se torna vivente,
no entanto é por vezes premente.
Por vezes é a consideração correcta.

A questão que se coloca,
meus caros e minhas caras,
pode até chocar o menos sensível dos bons vivants
que habitam por entre nós.
É crú e visível a olho nú.
Se assusta ou não,
tão pouco é relevante.
O importante é que está lá.

A questão que se coloca,
é cheia de incertezas,
baseadas em certezas que há muito se perderam
e reinam por aí em destinos incertos,
à procura da sua origem
e real vocação
em jeito de oração,
como de um trovão se tratasse.

É sem dúvida uma boa questão,
aquela que se vislumbra com o nascer do sol
e não cessa com o por do mesmo.

Mas afinal,
qual é a questão?