É... uma voz que fala mais alto por entre as paredes que nos encerram,
Os muros que se elevam e nos separam não reflectem a natureza da nossa relação,
entre eu, tu e o infinito,
nada nos toca,
nada faz sentido,
nada há para dizer,
pois a voz grita com toda a força o seu silêncio,
encerra-se em si sem olhar para os demais.
És como algo que se manifestou num sol, virou sombra, agora inexistente.
É certo que com o tempo tudo perece, nada parece e a ilusão é reinante.
É... algo mais, muito maior que o ser que um o foi e hoje simplesmente
é algo.... diferente.
É um pedir desculpa sem nunca nada ter dito ou feito
E respira.
Segue...
Segue...
Segue...
Persegue porque teme encapuçado, simplesmente foge...
Foge da dor que assola e perdura sem nunca sequer ter vivido.
Enfim.... como dizem por aí... perdido por 1 perdido por 1000...
E eu? Quem sou?
Alguém... Ninguém...
Sou apenas mais um...
Pelo menos respiro,
penso no vento que me toca e...
perdi-me....
de mim mesmo.

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