Sunday, August 10, 2008

A falta de fotos no meu blog....

Assim está... e assim seguirá.
Dá muito trabalho colocar fotos,
uma trabalhêra como se diz em determinada região do meu país.
A injustiça sempre esteve presente
sem perguntar o porquê,
não relevante de facto.
Pelo menos não tanto quanto aquilo que muitos querem fazer crer.
A justiça é vedada pela vontade (ou falta dela)...
É tudo tão estranho
e o ritmo que nunca é o mesmo, nunca é o mesmo, nunca é o mesmo
Rema em sentido oposto ao que não queria,
Mas toca... sem mesmo perceber o que diz.
Não tem de ser assim mas assim é.
Sem dizer nem tocar a história repete-se.
O murmurar dos cegos muros que se erguem
em redor de um sentimento que procurou se libertar
mas foi imediatamente sufocado pela incerteza
o medo que se apodera apenas porque se deu espaço
Espaço para perceber que nada se sabe
E quanto mais se pensa menos se sabe
Sente-se... preso...
O turbilhão de sentimentos que queria dizer amo-te
mas não deixa...
O tilintar de um pranto que outrora esteve presente
mas continua a pairar sempre no ar
Como um fantasma que não se vai.
Xõ... xô... vai-te coisa má
A minha princesa precisa descansar.
E o meu blog também...
É por isso que ele não tem fotos...
Nunca é capaz de descrever o que sinto.
Perdido...
... mas não só...

Thursday, August 07, 2008

Tic Tac - A saga....

Há coisas que não podem esperar
Tic Tac o relógio a tocar
uma rima infantil
Sem qualquer sentido de estética
O repetir de palavras
O toque
O pulsar de algo que se aproxima
no silêncio de um esgar que foge ao teu controlo.
Bem querias que tudo fosse linear...
Num repente tocam no teu braço,
Pousam suavemente e mão no teu ombro
E tu sentes-te ... bem...
Reconfortada sem bem saber porquê.
Mas filha, isso é tão... normal.
Normal não... demasiado vulgar.
A palavra mais adequada será habitual.
Pena poucos o verem.
Acho que muitos gostam de ver ou estar com crianças
Nem sempre com a mais nobre das intenções
É o mundo que temos...
e essa frase como me irrita.
O mundo que temos somos nós que o fazemos.
Parece bem o clichê, não é?
Enfim... voltando à criança e o ver.
Colocado desta maneira até parece artificial...
Não deixa de ter o seu Q de interessante,
tal como os ditos "adultos" se aproximam dos "não adultos"
apenas para ter a oportunidade de verem
as gostas celestiais cairem das inocentes esmeraldas.
As dos "adultos" há muito que secaram
deixou de ser habitual.
Não vou usar mais uma vez o velho clichê
das capas, das máscaras, das aparências e os demais...
Mesmo o termo clichê cada vez se vai tornando mais
naquilo que o mesmo define.
Mas que mania têm as pessoas de definir as coisas
e fazer com que tudo seja estático.
Ao fim ao cabo tudo é relativo
começando pela consciência
e uma certa ausência de peso na mesma.
Enfim, as coisas vêem-se de acordo com a conveniência,
porque haveria agora de ser diferente?
Penso que depois de tudo isto era desnecessário escrever
o que quer que seja.
No entanto sou teimoso...
Existe a sensação inclusive,
como se eu não fosse deste mundo,
mas enfim...
penso que nesse aspecto pouco ou nada sou diferente
do comum mortal.
Mas porque teimam eles em invadir o meu espaço
quando não são desejados.
Ou pior... têm a audácia de fazer mesmo o contrário...
Não invadirem quando são desejados.
São bizarros estes humanos
que não se decidem
andando a bater com a cabeças nos postes
que estão aí pela rua a fora.
Não batem... bem sei....
Mas deviam...
Talvez assim acordassem....
.
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Ou não.