Vento frio esse que me toca e me abraça.
Estranha leveza que te eleva
por entre correntes que puxam
e te levam
nos mais diversos sentidos.
Vividos, é verdade que só mesmo às vezes.
A hegemonia constantemente latente
pendente de uma mão que se aproxima
por passos que não se vêm caminhar,
percorrer, ver e vencer,
sem nunca convencer.
Pedes permissão para dar o próximo passo,
como se de um segredo se tratasse,
pintasse de sorrisos facilmente convertidos
em sons de completa euforia,
vazia à espera da próxima enchente.
Por outras vias podes chegar onde nunca viste/tiveste/vieste
Sem ter traçado o fio que marcou o novo remorso
de não ter apostado o que deveria...
fugiu, sem pisar e muito menos arriscar.
É assim a vida, a fugir...
Tão poucas vezes dos outros.
Porém, são tantas as que fugimos de nós mesmos...
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