Falo de mim para ti
aquilo que a minha alma te quer contar,
as minhas estórias do faz-de-conta
e do enganar,
como quem joga papelinhos para o ar.
É tudo uma festa.
O mim,
em ti.
O ti,
em mim.
O nós.
Falo de ti para mim
aquilo que quero te ouvir dizer.
Quero que me segredes ao ouvido,
como o fizeste na última noite,
em que me derreti com as tuas palavras,
me desfiz quando me tocaste.
Quase que morri por segundos apenas.
Segundos de morte essa que marcam a minha vivência.
Pelo menos esta... positiva.
Na rima me perco
na prosa te envolvo,
com as minhas letras te toco,
e tudo à nossa volta é papel.
Vamos escrever um livro,
manchar as folhas de papel
com perfume da nossa essência liquida e permanente.
Nasce a flor da nossa união,
jamais ilusão,
pura tesão.
Foi mágico...
Sonhei...
Agora o.... fazer.
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