Thursday, October 07, 2010

Vi... Vi...




É tão bom estar no estado em que me estou a cagar para tudo.
Bem. Não é que seja bem tudo,
mas mais para o que pode advir dos meus actos,
das minhas palavras,
das minhas acções.
Não me prender pelo
"Ah, o que é que será que vão pensar?"
Libertar-me dos pressupostos...
Hoje, olhei para os teus lábios e apetecia-me beijá-los.
Os teus, os dela e os dela.
Perdão pela minha falta de selecção,
fruto de carência,
ou simplesmente pura emoção.
Emoção de viver,
não pensar no amanhã,
simplesmente me desprender...
O destino é irónico e gosta de nos pregar partidas.
Tal como tu partes, também eu fico.
Patusco ou triste talvez.
Não importa.
Nada importa desde que a poesia não se quede morta.
Continue a cintilar, a ressoar, nos nossos ouvidos tocar.
Não só nos ouvidos mas principalmente no coração,
Coração que se enche de alegria,
que toca e vibra,
respira harmonia num estado Zen.... Men.
Pois é.
A rima conspira contra mim.
Todos o fazem.
Mania da perseguição?
Nãaaaaaaaaaaaaooooooooooo, é só impressão.
Vira a página Manel,
Vira, vira e vira.
Vira ainda outra vez.
Rimo, respiro e entorno,
mais um copo, mais um vinho.
Foi para isso que aqui vim.
Esquecer tudo o que está lá fora,
E vibrar letra atrás de letra.
Letra atrás de letra,
proveta não quero é artificial.
Chega.
Quero-o natural,
como a vida que procuro mas não vivo.
Respiro.
Ainda respiro.
Ainda respiro e a máscara mantêm-se.
Inteira por enquanto,
não sei até quando.
O destino... a cama....
Bem, pelo menos que não tenha mais sonhos marados.
Para isso já me chega quando estou acordado.
Vou para ali.
Ali.
Dali.
Aqui.
Vi.
Vi.
Vi.
Não menti.
Vivi.

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