Monday, July 12, 2010

texto em duas partes

É engraçado o efeito de produzir textos em debandada.
Como que parece que nenhuma palavra é demais.
É certo que a música também pode regar o ritmo com que as mesmas saem.
É quase como respirar.
Queres parar, mas... Não dá.
Queres impedi-las de se escaparem de modo a que certos olhos não lhes ponham a vista em cima.
Mas elas tem vida própria... E fogem...
Não adianta lutar contra algo que a partida esta perdido.
Mesmo para os apreciadores de causas ou missões impossíveis.
O melhor mesmo em certas situações
é procurar ideais pelos quais se possa perder a vida e tal possa fazer sentido,
Vivido de forma plena
onde os ruídos do metro virem silencio.
Caminho sem parar até que chego ao destino.
A ânsia, talvez o medo mesmo instala-se.
Hesito, mas dou a mesma o passo em frente.
A partir deste ponto não há volta atrás.
Estou na boca do lobo.
Imperial na mão que vai devidamente alternando com a escrita.
O som desta vez taciturno como bem se quer.
É neste temp(l)o de gente qualquer onde muitos, como eu, ao dançar expurgam os seus fantasmas.
Eu, o mais certo é estar agarrado ao telemóvel pela mais pura das cobardias.
Pânico de levantar os olhos e vê-la ali...
Feliz ou não.
Qualquer das formas é igualmente tenebrosa.
E eu? Que faço?
Tento-me esconder na multidão de meia dúzia de pessoas....
Vestido de verde num fundo de preto.
Em boa linguagem cibernética.... Lol...
Ridículo...
Simplesmente rídiculo...
Tal como eu o sou...

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