Saturday, December 18, 2010

Nem tudo tem de ser igual, embora muitas vezes o seja...




Pendo pendurado do meu tempo
que não temo.
Invento.

Repito o que outrora disse,
pensei,
fiz,
os passos que dei
o ar que respirei,
a vida que vivi,
repeti.

Dou voltas
e revoltas
envoltas 
da mesma batida
repetida 
infinita.

Poderia até variar,
procurar uma nova canção
variação avariada de uma vazia acção.
Mas é na repetição
que encontro repetidamente a emoção.

Ver escrever o que nunca sonhei poder ser real,
surreal embebido num ideal 
legítimo, apenas por vezes leal.

Prossegue a catadupa que se entrega 
por entre a esterilidade de momentos ausentes
de mentes poucas vezes presentes
semeadas nos espaços vazios 
de um espírito que viaja aos tropeções,
repelões disfarçados de inebriantes sorrisos.

O pessimismo semeado pelos demais
por vezes torna-se demasiado démodé
vitima do seu próprio fatalismo
que sufoca a alma que procura vir à tona, 
respirar pelo menos um pouco de ar.

Respeito faz ricochete no peito.
Não reflecte a lágrima que cai. 
O tempo não pára,
E como eu gostaria que parasse 
quando vivo nos teus braços. 
Chega de escuridão 
quando tu e só tu me trazes alento ao coração.

Quero o teu sorriso.
Quero-te para mim.
Afinal...
This can be the beginning of a beautiful friendship...

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