Pendo pendurado do meu tempo
que não temo.
Invento.
Repito o que outrora disse,
pensei,
fiz,
os passos que dei
o ar que respirei,
a vida que vivi,
repeti.
Dou voltas
e revoltas
envoltas
da mesma batida
repetida
infinita.
Poderia até variar,
procurar uma nova canção
variação avariada de uma vazia acção.
Mas é na repetição
que encontro repetidamente a emoção.
Ver escrever o que nunca sonhei poder ser real,
surreal embebido num ideal
legítimo, apenas por vezes leal.
Prossegue a catadupa que se entrega
por entre a esterilidade de momentos ausentes
de mentes poucas vezes presentes
semeadas nos espaços vazios
de um espírito que viaja aos tropeções,
repelões disfarçados de inebriantes sorrisos.
O pessimismo semeado pelos demais
por vezes torna-se demasiado démodé
vitima do seu próprio fatalismo
que sufoca a alma que procura vir à tona,
respirar pelo menos um pouco de ar.
Respeito faz ricochete no peito.
Não reflecte a lágrima que cai.
O tempo não pára,
E como eu gostaria que parasse
quando vivo nos teus braços.
Chega de escuridão
quando tu e só tu me trazes alento ao coração.
Quero o teu sorriso.
Quero-te para mim.
Afinal...
This can be the beginning of a beautiful friendship...
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