O pêndulo continua a rasgar o ar.
Os olhos fechados para melhor se sentir o ardor.
Pedes o teu espaço e perdes-te no mesmo.
Continuas... pois não podes parar.
Perdoas e pedes perdão e esqueceste que...
nada há a perdoar.
Pilar que se ergue por entre a névoa que cobre os teus pés.
As sombras bem que gritam mas não se ouvem.
Perdem-se por entre as fundações de sentimentos
que a qualquer momento podem colapsar em si mesmos.
Ahhhh, a doce arte da mensagem se perder no meio de superficialidades
que enchem o dia a dia.
Até olhas e pensas,
que tu e tu só podes mudar o mundo,
levar todo ele às tuas costas,
puxando todos atrás de ti.
E...
E o sentido de tudo isto é facilmente questionável,
tal como o rapazinho que passa os dias sentados
na sua bela fabrica de produzir...
vocês percebem...
ao menos podem explicar?
Ah, pois é...
Esqueci-me...
dá muito trabalho
e trabalho é o que não se quer...
cansa...
Que taciturno,
Que coisa chata, dizes...
Como que se o que dizes se escrevesse,
já há muito o diziam.
Poderia até ser uma coisa alegre e divertida,
Com árvores,
florestas,
passarinhos,
lagos e cascatas,
animaizinhos patuscos,
florinhas,
fadas,
e unicórnios.
Mas de fada só não tem mesmo a palavra em si,
onde o primeiro a
deve ser cirurgicamente substituída por um o.
e é o que isto é.
Sem dúvida que é.
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