Faz algum tempo que não me sento a escrever seja o que for
como alguém que almeja por algum tempo para si.
Faz mil anos que eu não paro e aproveito,
me deleito com a sombra dos mil prazeres
que a vida tem para nos dar.
Desperdiçar o tempo com meras futilidades
que nada de novo têm para dar,
o eterno repetir dos movimentos dados
por todas as gerações passadas
onde em pouco ou em nada se encontra o renovar.
Não é tanto o aborrecimento
como que o alento de uma possibilidade de futuro brilhante
em contraste com o negro presente
que assola o vivente
permanentemente num estado temente.
Por vezes numa tentativa vã de avançar,
nada mais se consegue do que não sair do mesmo lugar
e o melhor mesmo a fazer é parar
sendo que o parado já era o estado anterior
algo que gera ânsia, confusão
um remoinho de emoção que aperta e bloqueia...
AI, a dor.....
Pára.
Respira.
Relaxa.
Nada é eterno
e mesmo essa dor irá passar.
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