Questionamos muito o mundo que nos rodeia
sem que muitas vezes haja razão para tal.
Outras, não o fazemos o suficiente.
Deficiente a razão
pela qual não se demonstra o que se sente.
Onde a amostra permanece simplesmente inerte
com receio da reacção de estímulos exteriores
e os seus respectivos reflexos no interior.
Palavras, atitudes e actos
por vezes inocentes
outras lancinantes
para quem apanha com eles
sem que em certas situações
haja mérito, destino ou razão.
Permanece além mar
a incerteza do momento que se segue...
E o tempo...
Ai o tempo
que tanto mata e tão pouco deixa viver,
condição da nossa percepção.
Se acham que eu não faço sentido algum,
é algo pacífico para mim.
Não tenho que ter.
Mas párem.
Por um segundo apenas e pensem...
na diferença de tempo que sentem passar
entre o beijar e perderem quem amam.
Dizem que o tempo é relativo.
Aquilo que se sente não.
Photo by: pascalcampion |
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