Por entre a ilusão
coberta de fantasia
jaz a demagogia
de quem ora
anunciando o novo dia.
Ilusão que não foi mais do que uma miragem,
visão entorpecida pelo bonito floreado
corrido, alastrado e não vivido.
Ouve-se ao fundo do túnel
onde a luz brilha em contraste com a presente localização,
imagem fragmentada marcada por tamanha confusão.
Procura-se a saída
sem que vez alguma se tenha encontrado a entrada.
É o remoinho,
o turbilhão,
evasão do ser
que recusa viver dos dias pintados de breu.
É o teu,
é o meu,
quando o nosso raramente se toca.
Isola-se...
Num vão de escada,
perdido na memória de quem já não vive,
cópias das pessoas seguintes,
que olham,
ouvem
e escutam.
Foi mais um dia perdido
que jamais volta a ser recuperado.
Sem que se questione,
ou se volte atrás,
o mais importante é que foi divertido.
Não foi rapaz?
Ai, se ao menos a estupidez matasse...
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