Thursday, June 28, 2007

Os dias

Os dias são passados ao ritmos dos anteriores
Uns mais depressa,
Outros nem por isso...
Mas não é por isso que deixam de ser mais iguais
que aos anteriores...
Essa vozes que me ouvem mas não me lêem
Tocam mas não sentem
Sabem mas não vivem
respiram até aquilo que nunca entenderam
Nem eu sei porque o faço
porque teclo
porque hei-de mesmo continuar a teclar
Existe alguma diferença entre aquilo que se passou
E aquilo que realmente é?
No futuro já nem se fala
Esse não se pára de se alterar...
É conforme lhe dá o vento
O sentido que se dá às coisas que nem se sentem
o tocar por entre folhas de palavras
que as mesmas não seguram...
Fazem uma pessoa inspirar aos soluços
ao ritmo de um som carregado de algo
Não tenho que o definir, nem mesmo escrever
Faço-o neste momento contra a minha vontade
As mãos com vontade própria
palavras próprias que a mente desconhece
Não consegue controlar
Não consegue viver o risco branco que escreve pelo chão
Será a sirumba ou qualquer outro jogo infantil
Qual quê.... o que os putos de hoje querem é mais é Playstation
Ainda aí estás?
Porque lês isto? Pára, ou é algo compulsivo
doença que te afecta e não te permite teres vontade própria
tens de ver a palavra fim para parares, é?
Seja.... FIM!

No comments: