Tuesday, March 09, 2010

Medo

tenho medo
e em tal nada me distingo do comum mortal
que vive, respira
ou finge como tal...

o toque do tambor
que marca o ritmo
da noite que embala a criança
que jaz no interior da lágrima vertida
por entre rostos perdidos na multidão
imensão que se dispersa
por entre sombras de luz.

O futuro que se apresenta diante de ti
e te questiona do teu passado.
Até que ponto permites que tal faça,
interfira naquilo que és
naquilo que serás.

Não deixo de ter medo

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